Maronil Martins, aposentado nascido em Lages, SC, é um artista surrealista brasileiro. Foi influenciado por tragédias, incêndios e acidentes q vivenciou como bombeiro militar e começou a fazer arte surreal. Fez várias exposições na Fundação Cultural de Lages, Circuito Cultural do SESC, entre outras. Escolhido pelos curadores do Tela Digital com o documentário curta audiovisual “Arte Surreal”, fazendo parte do acervo do TV Brasil. Ganhador da Medalha Cultural Salvador Dali do Rio de Janeiro.
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Telas surreais e esculturas em argila compõem exposição coletiva na FCL
Lages, 17/08/2014 - Até o fim deste mês, a Fundação Cultural de Lages (FCL) apresenta uma exposição coletiva dos artistas plásticos Maronil Martins e José Cristóvão Batista. Ao todo são 11 telas pintadas a óleo e seis esculturas em argila. Todas fazem parte do acervo pessoal dos artistas e estão à disposição do público. Visitas em grupos podem ser agendadas pelo telefone (49) 3224-7425.
O bombeiro aposentado Maronil Martins começou pintar faz três décadas. Nos últimos 15 anos têm apresentado seus trabalhos em Lages, região e em eventos em nível nacional. Sua exposição, “Surrealismo de Maronil”, causa espanto na maioria das pessoas. “As crianças choram. Uma vez, uma senhora se benzeu na frente dos quadros”, recorda o artista. Nas telas ele revela cenas mediúnicas. Muitas imagens retratam o maniqueísmo, o universo dominado por princípios opostos, do bem e do mal. Seres bizarros, o inferno e cenas do apocalipse são temáticas retratadas nas telas. “Minha inspiração vem dos sonhos. Meu mundo é paralelo, surreal”, afirma.
Obras em argila
Batista é o criador de sete monumentos, entre eles o Boi de Botas, Trançador e Carro de Molas, espalhados pela cidade. Mais de duas mil peças feitas por ele estão em diversas partes do mundo. Na Fundação Cultural, o artista mostra algumas, que fazem parte do seu acervo pessoal. A mais antiga, chamada Mãe, tem 26 anos. Foi criada na época da expansão do feminismo e retrata uma mulher amamentando seu filho. Outras peças figuram a cultura e costumes do homem serrano. “Cavalos, pessoas, música e pensamentos críticos. Tudo isso pode ser encontrado na exposição”, conta o artista que começou suas atividades há 30 anos e diz que a melhor capacitação é o treinamento e a persistência.