quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

SURREALISMO DE MARONIL - LIMBO


2 comentários:

  1. Telas surreais e esculturas em argila compõem exposição coletiva na FCL
    “Surrealismo de Maronil” causa espanto na maioria das pessoas. “As crianças choram. Uma vez, uma senhora se benzeu na frente dos quadros”, recorda o artista
    Até o fim deste mês, a Fundação Cultural de Lages (FCL) apresenta uma exposição coletiva dos artistas plásticos Maronil Martins e José Cristóvão Batista. Ao todo são 11 telas pintadas a óleo e seis esculturas em argila. Todas fazem parte do acervo pessoal dos artistas e estão à disposição do público. Visitas em grupos podem ser agendadas pelo telefone (49) 3224-7425.
    O bombeiro aposentado Maronil Martins começou pintar faz três décadas. Nos últimos 15 anos têm apresentado seus trabalhos em Lages, região e em eventos em nível nacional. Sua exposição, “Surrealismo de Maronil”, causa espanto na maioria das pessoas. “As crianças choram. Uma vez, uma senhora se benzeu na frente dos quadros”, recorda o artista. Nas telas ele revela cenas mediúnicas. Muitas imagens retratam o maniqueísmo, o universo dominado por princípios opostos, do bem e do mal. Seres bizarros, o inferno e cenas do apocalipse são temáticas retratadas nas telas. “Minha inspiração vem dos sonhos. Meu mundo é paralelo, surreal”, afirma.

    Obras em argila

    Batista é o criador de sete monumentos, entre eles o Boi de Botas, Trançador e Carro de Molas, espalhados pela cidade. Mais de duas mil peças feitas por ele estão em diversas partes do mundo. Na Fundação Cultural, o artista mostra algumas, que fazem parte do seu acervo pessoal. A mais antiga, chamada Mãe, tem 26 anos. Foi criada na época da expansão do feminismo e retrata uma mulher amamentando seu filho. Outras peças figuram a cultura e costumes do homem serrano. “Cavalos, pessoas, música e pensamentos críticos. Tudo isso pode ser encontrado na exposição”, conta o artista que começou suas atividades há 30 anos e diz que a melhor capacitação é o treinamento e a persistência.

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  2. Pra não dizer que não falei das flores...Caminhando e cantando
    E seguindo a canção
    Somos todos iguais
    Braços dados ou não
    Nas escolas, nas ruas
    Campos, construções
    Caminhando e cantando
    E seguindo a canção
    Vem, vamos embora
    Que esperar não é saber
    Quem sabe faz a hora
    Não espera acontecer
    Vem, vamos embora
    Que esperar não é saber
    Quem sabe faz a hora
    Não espera acontecer
    Pelos campos há fome
    Em grandes plantações
    Pelas ruas marchando
    Indecisos cordões
    Ainda fazem da flor
    Seu mais forte refrão
    E acreditam nas flores
    Vencendo o canhão

    Vem, vamos embora
    Que esperar não é saber
    Quem sabe faz a hora
    Não espera acontecer
    Vem, vamos embora
    Que esperar não é saber
    Quem sabe faz a hora
    Não espera acontecer
    Há soldados armados
    Amados ou não
    Quase todos perdidos
    De armas na mão
    Nos quartéis lhes ensinam
    Uma antiga lição
    De morrer pela pátria
    E viver sem razão
    Vem, vamos embora
    Que esperar não é saber
    Quem sabe faz a hora
    Não espera acontecer
    Vem, vamos embora
    Que esperar não é saber
    Quem sabe faz a hora
    Não espera acontecer
    Nas escolas, nas ruas
    Campos, construções
    Somos todos soldados
    Armados ou não
    Caminhando e cantando
    E seguindo a canção
    Somos todos iguais
    Braços dados ou não
    Os amores na mente
    As flores no chão
    A certeza na frente
    A história na mão
    Caminhando e cantando
    E seguindo a canção
    Aprendendo e ensinando
    Uma nova lição
    Vem, vamos embora
    Que esperar não é saber
    Quem sabe faz a hora
    Não espera acontecer
    Vem, vamos embora
    Que esperar não é saber
    Quem sabe faz a hora
    Não espera acontecer

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