Maronil Martins, aposentado nascido em Lages, SC, é um artista surrealista brasileiro. Foi influenciado por tragédias, incêndios e acidentes q vivenciou como bombeiro militar e começou a fazer arte surreal. Fez várias exposições na Fundação Cultural de Lages, Circuito Cultural do SESC, entre outras. Escolhido pelos curadores do Tela Digital com o documentário curta audiovisual “Arte Surreal”, fazendo parte do acervo do TV Brasil. Ganhador da Medalha Cultural Salvador Dali do Rio de Janeiro.
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Maronil em seu atelier com o Amigo Escultor J Batista.
ResponderExcluirHá anjos que caminham entre nós disfarçados de Amigos.
Revista Expressiva
ResponderExcluirquinta-feira, 14 de agosto de 2014
Telas surreais e esculturas em argila compõem exposição coletiva na FCL
“Surrealismo de Maronil” causa espanto na maioria das pessoas. “As crianças choram. Uma vez, uma senhora se benzeu na frente dos quadros”, recorda o artista
Até o fim deste mês, a Fundação Cultural de Lages (FCL) apresenta uma exposição coletiva dos artistas plásticos Maronil Martins e José Cristóvão Batista. Ao todo são 11 telas pintadas a óleo e seis esculturas em argila. Todas fazem parte do acervo pessoal dos artistas e estão à disposição do público. Visitas em grupos podem ser agendadas pelo telefone (49) 3224-7425.
O bombeiro aposentado Maronil Martins começou pintar faz três décadas. Nos últimos 15 anos têm apresentado seus trabalhos em Lages, região e em eventos em nível nacional. Sua exposição, “Surrealismo de Maronil”, causa espanto na maioria das pessoas. “As crianças choram. Uma vez, uma senhora se benzeu na frente dos quadros”, recorda o artista. Nas telas ele revela cenas mediúnicas. Muitas imagens retratam o maniqueísmo, o universo dominado por princípios opostos, do bem e do mal. Seres bizarros, o inferno e cenas do apocalipse são temáticas retratadas nas telas. “Minha inspiração vem dos sonhos. Meu mundo é paralelo, surreal”, afirma.
Obras em argila
Batista é o criador de sete monumentos, entre eles o Boi de Botas, Trançador e Carro de Molas, espalhados pela cidade. Mais de duas mil peças feitas por ele estão em diversas partes do mundo. Na Fundação Cultural, o artista mostra algumas, que fazem parte do seu acervo pessoal. A mais antiga, chamada Mãe, tem 26 anos. Foi criada na época da expansão do feminismo e retrata uma mulher amamentando seu filho. Outras peças figuram a cultura e costumes do homem serrano. “Cavalos, pessoas, música e pensamentos críticos. Tudo isso pode ser encontrado na exposição”, conta o artista que começou suas atividades há 30 anos e diz que a melhor capacitação é o treinamento e a persistência.
Foto: Márcio Ávila)
Postado por Luiz Augusto Del Moura às 16:14