terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

SURREALISMO DE MARONIL - MONGE JOÃO MARIA


2 comentários:

  1. LENDA MONGE JOÃO MARIA...
    O Monge João Maria de Agostini escolheu um continente inteiro para viver. Percorreu os quatro cantos das Américas, ora de barco, ora a cavalo, mas principalmente a pé. De 1838 a 1869, atravessou mares, desertos, florestas e montanhas, improvisando residência em grutas e cavernas. Sua missão: salvar almas pela pregação do Evangelho. Essa incrível peregrinação, com dimensões praticamente incomparáveis, estaria fadada ao esquecimento se não tivesse originado, no Brasil, uma tradição religiosa popular que resiste ao tempo e ao personagem que a originou.
    Giovanni de Agostini nasceu em 1801 na comuna de Sizzano, região do Piemonte italiano. Após a morte da mãe, em 1819, foi para Roma em peregrinação, seguindo depois para a França e a Espanha, onde tentou se tornar monge, mas não conseguiu adequar-se à reclusão dos mosteiros. Em crise espiritual, cruzou o oceano para trabalhar como mensageiro religioso na América. Sua odisseia no Novo Mundo começou em junho de 1838, no desembarque em Caracas, na Venezuela. No Brasil ele viveu de 1843 a 1852. Sempre que chegava às grandes cidades – como Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Desterro (atual Florianópolis) e Porto Alegre –, procurava os bispos e presidentes de província em busca de autorização para pregar o Evangelho. Com essa habilitação oficial, partia então para o interior, onde conciliava vida solitária e prática missionária. Parecia-se fisicamente com seus conterrâneos capuchinhos pelas longas barbas que os deixavam com a aparência dos profetas bíblicos.
    Embora leigo, Agostini vestia hábito religioso e calçava sandálias rústicas, carregando objetos como Bíblia, medalhas de Nossa Senhora e cajado. Seus sermões também eram comparáveis aos dos capuchinhos da época: em linguagem severa e apocalíptica, gestos teatralizados, falavam do fim do mundo, das penas do inferno e das possibilidades para a salvação da alma, condenando o luxo e a avareza. Em vários locais do Brasil, os capuchinhos e Agostini criaram cruzeiros ou vias-sacras para que os fiéis em procissão se penitenciassem e diminuíssem o débito com Deus. Agostini demonstrava habilidades manuais: fabricava rosários e crucifixos de madeira, que trocava por alimentos e dinheiro para prosseguir sua peregrinação. Aprendeu a combinar ervas, raízes e folhas com a água de certas fontes para uso medicinal. Receitava chás e preparava unguentos para curar enfermos com problemas de pele. O povo o considerava um santo capaz de fazer milagres, venerando-o e seguindo seus passos. Quando esteve no interior do Rio Grande do Sul, próximo ao atual município de Santa Maria, entre 1846 e 1848, as notícias de suas curas ultrapassaram as fronteiras, atraindo uma multidão de doentes e curiosos de países vizinhos, como Uruguai, Argentina e Paraguai.

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  2. PROFECIAS...

    Durante sua passagem pela região, João Maria profetizou: "Chegará um tempo que ninguém saberá quando será inverno e nem verão". "Plantem o que dá debaixo da terra". "Pessoas serão vendidas. Muitas crianças desaparecerão, outras serão vendidas para o futebol e para programas de televisão, outras serão contratadas por milhões". Na época as mulheres usavam vestidos, o monge previu que "as mulheres tomarão uso da vestimenta dos homens". (Calças). Leitor, essa é interessante: "hoje as mulheres correm dos homens, no futuro os homens que correrão das mulheres". O Monge Agostini previu que "o Rio Marombas chegaria até Curitibanos", assustados, ninguém acreditava nessa possibilidade pela distancia entre o rio e a cidade. Hoje as águas do Rio Marombas chegam até a cidade de Curitibanos por uma rede de tubulação. O profeta disse: "Filhos e filhas não obedecerão seus pais, haverá filhos contra os pais e pais contra filhos". Haverá uma águia de aço carregando gente".(avião). "Haverá um burro preto carregando gente".(Carro). quando esse burro se perder muita gente perderá a sua vida. "O feijão irá se acabar, haverá só enlatado". "Um gafanhoto de aço roncador destruirá as florestas". (Motosserra). "Uma cobra preta cruzará toda a região e engolirá muita gente, por ela só caminhará pés de borracha". (Rodovias asfaltadas). "O monge João Maria previu uma estrada [de ferro] de Sul a Norte, outra Leste a Oeste do Brasil. "O longe ficará perto e quando isso acontecer estará muito perto a terceira guerra mundial". O Monge previu que a "lei comunista iria entrar no Brasil mas não ia atuar muito, se transformando em guerra civil". "Essa batalha irá terminar entre dois rios: o Rio Iguaçu ao Rio Biguaçu". "Aparecerão doenças que nem os médicos conhecerão". E previu ainda que "os terrenos serão cercados como teias de aranhas". (Cercas de arames ou telas de aço). O monge ficaria espantado em saber que o rebanho bovino atual em Santa Catarina se equivale ao número de habitantes, em torno de 6,5 milhões de cabeças. Naquele tempo ele profetizou: "Chegará um tempo que haverá muitos pastos e poucos rastros". (Muitas fazendas e pouco gado).

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