Maronil Martins, aposentado nascido em Lages, SC, é um artista surrealista brasileiro. Foi influenciado por tragédias, incêndios e acidentes q vivenciou como bombeiro militar e começou a fazer arte surreal. Fez várias exposições na Fundação Cultural de Lages, Circuito Cultural do SESC, entre outras. Escolhido pelos curadores do Tela Digital com o documentário curta audiovisual “Arte Surreal”, fazendo parte do acervo do TV Brasil. Ganhador da Medalha Cultural Salvador Dali do Rio de Janeiro.
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Muito se fala sobre a vida e morte da cigana, mas pouco se sabe. Há quem jure ter convivido com ela. Outros contam que ela ajudava as pessoas com chás medicinais e benzeduras. Já as versões sobre a morte de Sebinca são ainda mais diversas e geralmente associadas a fatos violentos.
ResponderExcluirFoto: Fernando Leão / Divulgação
Foi o historiador Lourival Andrade Júnior que desde 2001 tem estudado a vida de Sebinca — em 2008 ele defendeu tese de doutorado sobre o assunto — e descobriu detalhes da vida da milagreira. Ela era de uma família grega que deixou o país de origem pouco antes do começo da 2ª Guerra Mundial com destino ao Uruguai. Ciganos e nômades, chegaram a Lages nos anos 1930 onde nem sequer chegaram a morar muito tempo. Mas quis o destino que Sebinca morresse e fosse enterrada na cidade em 1965, aos 79 anos.
— Conta-se que, quando ela morreu, foi feita uma grande festa no acampamento cigano — em algumas tradições acredita-se que a morte é apenas uma passagem para outra vida — diz o cineasta Fernando Leão.
Leão conta que até a década de 1970 eram comuns acampamentos ciganos no terreno que hoje é a Praça Joca Neves, no Centro.
—Cigana Sebinca.... Conta-se que, quando ela morreu, foi feita uma grande festa no acampamento cigano — em algumas tradições acredita-se que a morte é apenas uma passagem para outra vida — diz o cineasta Fernando Leão.
ResponderExcluirLeão conta que até a década de 1970 eram comuns acampamentos ciganos no terreno que hoje é a Praça Joca Neves, no Centro.
— O túmulo dela é um dos mais visitados do Cemitério Municipal Cruz das Almas. E já foi vandalizado muitas vezes. Isso tem muito tem a ver com intolerância religiosa — lamenta.
Foto: Raiana Neysa / Divulgação
O documentário tem 22 minutos de duração e remonta fatos que construíram a devoção à Sebinca Christo, com depoimentos de familiares de pessoas que tiveram contato com a cigana e seu bando.