Maronil Martins, aposentado nascido em Lages, SC, é um artista surrealista brasileiro. Foi influenciado por tragédias, incêndios e acidentes q vivenciou como bombeiro militar e começou a fazer arte surreal. Fez várias exposições na Fundação Cultural de Lages, Circuito Cultural do SESC, entre outras. Escolhido pelos curadores do Tela Digital com o documentário curta audiovisual “Arte Surreal”, fazendo parte do acervo do TV Brasil. Ganhador da Medalha Cultural Salvador Dali do Rio de Janeiro.
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É uma viagem da alma...em um túnel escuro...onde o ser humano observa curioso...e tem medo de explorar.
ResponderExcluirEsses olhos...tive muitos pesadelos...depois de trinta anos...eu os controlo e liberto todos eles nas telas.Maronil Martins
ResponderExcluirRELIGIÃO
ResponderExcluir"A ironia da religião é que,por causa do seu poder dedivergir o homem para fins destrutivos,o mundo pode acabar mesmo.Ofato é que a religião tem que morrer para a humanidade viver.Está ficando tarde,e não dá mais para que as decisões importantes sejam tomadas por pessoas religiosas,por irracionais,que guiam os navios-nações não com uma bússola,mas com um livro de receitas de cozinha.Fé significa fazer virtude de não pensar.Não é algo pra se gabar.E aqueles que pregam a fé e a validam e a elevam são nossos escravisadores intelectuais,mantém a humanidade presa na fantasia e no absurdo que já justificou tanta loucura e destruição.A religião é perigosa porque permite aos seres humanos que não tem todas as respostas acharem que as têm.A maioria das pessoas deve achar maravilhoso quando alguém diz:"Eu desejo,senhor.Faço qualquer coisa por ti". Mas como não há deuses falando conosco,essas vontades são preenchidas por pessoas com suas próprias corrupções,limitações e motivos.E qualquer pessoa que te diga que sabe o que acontece quando você morre,eu te prometo:não sabe.Como eu tenho certeza?Porque eu não sei,e você não tem poderes mentais que eu não tenha.A única atitude apropriada para o homem sobre grandes questões não é a certeza arrogante que é a marca registrada da religião,mas a dúvida.A dúvida é humilde,e é assim que o homem precisa ser,considerando que a história humana é uma merda repleta de mortes erradas.É por isso que pessoas racionais,anti-religião devem acabar com a timidez,saíre do armário e declararem-se.E aqueles que se consideram apenas religiosos moderados,precisam se olhar no espelho e perceber que o conforto que a religião oferece custa um preço terrível.Se pertencesse a um partido político ou a grupo social,que estivesse ligado a tanta intolerância,misoginia,homofobia,violência,e pura ignorância como é a religião..você se retiraria em protesto.Não se retirar é ser conivente,como a mulher de um mafioso,com os verdadeiros demônios do extremismo que tiram legitimidade de bilhões de seus seguidores.Se o mundo acabar aqui ou em qualquer outra época,ou se for empurrado ao futuro pelos efeitos do terrorismo nuclear inspirado pela religião,vamos lembrar qual é o problema real:que aprendemos a criar morte em massa antes de nos livrar da desordem neurológica... de desejar mortes!É isso.Cresça ou morra." - Bill Maher
Carta de Vinícius de Moraes para Tom Jobim.
ResponderExcluir"Caro Tonzinho, estou em Paris, num hotel com sacada sobre uma praça, que dá para toda solidão do mundo e diz:
Procura-se um amigo. Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimento, ter coração. Precisa saber falar e saber calar no momento certo. Sobretudo, saber ouvir.
Deve gostar de poesia, da madrugada, de pássaros, do sol, da lua, do canto dos ventos e do murmúrio das brisas. Deve sentir amor, um grande amor por alguém, ou sentir falta de não tê-lo. Deve amar o próximo e respeitar a dor alheia. Deve guardar segredo sem sacrifício.
Não precisa ser puro, nem totalmente impuro, porém, não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e sentir medo de perdê-lo. Se não for assim, deve perceber o grande vazio que isso deixa. Precisa ter qualidades humanas. Sua principal meta deve ser a de ser amigo. Deve sentir piedade pelas pessoas tristes e compreender a solidão.
Que ele goste de crianças e lastime as que não puderam nascer e as que não puderam viver. Que goste dos mesmos gostos. Que se emocione quando chamado de amigo. Que saiba conversar sobre coisas simples e de recordações da infância.
Precisa-se de um amigo para se contar o que se viu de belo e triste durante o dia; das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças d’água, de beira de estrada, do cheiro da chuva e de se deitar no capim orvalhado. Precisa-se de um amigo que diga que a vida vale a pena, não porque é bela, mas porque já se tem um amigo. Deve ter um ideal e medo de
perdê-lo. Deve ser Don Quixote sem contudo desprezar Sancho. Precisa-se de um amigo para se ter consciência de que ainda se vive."
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Rení Martins
3 d ·