sexta-feira, 9 de novembro de 2018

SURREALISMO DE MARONIL Impeachment da Dilma


2 comentários:

  1. 12 de maio, 7h da manhã – com 55 votos favoráveis, 22 contrários e 2 ausentes, o Senado autoriza a abertura do processo de impeachment propriamente dito, e determina o afastamento da presidente da República, Dilma Rousseff, pelo período de até 180 dias.[41]

    12 de maio, 11h da manhã – Dilma Rousseff é intimada de seu afastamento do cargo e o Vice-presidente da República, Michel Temer, é notificado para assumir o cargo interinamente.[41]

    12 de maio, 16h – em reunião no gabinete da Presidência do Senado Federal, o Ministro Ricardo Lewandowski, Presidente do Supremo Tribunal Federal, assume a Presidência do Senado para os fins do processo, conforme a Constituição brasileira determina.[42] e nomeia o Secretário-Geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, escrivão do processo,[42][43] do mesmo modo como ocorreu em 1992.[44]
    Julho

    29 de julho – após uma longa fase de depoimentos da acusação e da defesa, a presidente Dilma entrega as suas alegações finais na Câmara.[45]
    Agosto

    2 de agosto – o relator, Antônio Anastasia, apresenta, no Senado, um relatório favorável ao impedimento de Dilma.[46]

    4 de agosto – o relatório de Anastasia é aprovado na comissão do Senado.[47]

    10 de agosto – o relatório é aprovado no plenário do Senado e Dilma vai a julgamento.[48]

    10 de agosto – a acusação se antecipa e entrega o libelo acusatório.[49]

    12 de agosto – a defesa entrega a resposta ao libelo e o julgamento é marcado para o dia 25.[50]

    25 de agosto – começa a etapa final do julgamento. [51]

    29 de agosto – Dilma se defende no Senado e classifica o processo como um "golpe de estado".[52]

    31 de agosto – Dilma Rousseff tem o mandato cassado em votação no plenário do Senado. Porém, mantém o direito a exercer funções públicas, inclusive eletivas.

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  2. Manifestações favoráveis de pessoas e entidades
    Manifestação em São Paulo contra a corrupção e o governo Dilma, em 13 de março de 2016.
    Ver artigo principal: Protestos contra o Governo Dilma Rousseff

    Em 13 de dezembro de 2015, um ato convocado através de sites de rede social reuniu 6 mil pessoas em Brasília, de diversas inclinações políticas, pedindo impeachment da Dilma e cassação do mandato de Eduardo Cunha; atos semelhantes ocorreram em outras 100 cidades, incluídas todas as capitais.[182][183][184]

    Em março de 2016, vários fatos agitaram a opinião pública a favor do impeachment: João Santana, marqueteiro das duas campanhas presidenciais de Dilma, é preso pela Operação Lava-Jato; a delação premiada de Delcídio do Amaral vaza, espalhando as graves acusações de que Dilma sabia do esquema de corrupção da Petrobrás e tentava obstruir as investigações; e o pedido de prisão, pelo Ministério Público de São Paulo, do ex-presidente Lula,[185][186] seguido de Lula estar cotado para assumir um ministério, o que lhe traria foro privilegiado.[187]

    Diante deste quadro, em 13 de março, os protestos pelo impeachment de Dilma[188][189] obtiveram adesão tamanha a ponto de ser considerado o maior ato político da história do país, superando mesmo as Diretas já de 1984:[190] as estimativas ficaram entre 3,6 milhões (pelas polícias militares) e 6,9 milhões (pelos organizadores), em 337 municípios.

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