sexta-feira, 21 de setembro de 2018

SURREALISMO DE MARONIL - NO ATELIER


2 comentários:

  1. Proxima tela sera Sobre a Familia Real Para o Brasil.Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil”

    1808 – Laurentino Gomes (A Fuga da Família Real para o Brasil)

    Depois de uma exaustiva pesquisa em fontes as mais diversas durante mais de 10 anos, Laurentino Gomes nos brinda com esta narração definitiva sobre a fuga da Família Real Portuguesa para o Brasil, sob a escolta da Marinha Britânica.

    Antecedentes

    Portugal – uma das nações mais atrasadas da Europa em inícios do século XIX – encontrava-se freqüentemente diante da possibilidade concreta, estimulada e aconselhada por muitos a ter a sede de seu governo transferida para o Brasil, colônia da qual se tornara totalmente dependente. A cada crise no Continente Europeu a idéia se renova, mas somente a partir dos ecos da Revolução Francesa, mais particularmente em seu período Napoleônico, a idéia ganhou força e premência. Com maior vigor a partir de 1801 a idéia freqüentemente era cogitada. No entanto o Príncipe Regente D. João era fraco demais – inclusive fisicamente – medroso demais e indeciso demais para adotar medida de tão graves monta e repercussão.

    Os monarcas “perdem a cabeça”

    O Rei Jorge III, da Inglaterra, tinha ataques constantes de demência, amplamente relatados: trazia ao colo uma almofada que informava ser uma criança; criou uma “Nova Teoria da Santíssima Trindade” incluindo a si mesmo e a um criado, além de Deus; passava por vezes 3 dias sem dormir, tempo durante o qual passava a maior parte do tempo falando sem parar – e poucos compreendiam bem o que exatamente estava ele a dizer.

    Em Portugal, D. Maria I, a Rainha Mãe, informava ver o fantasma de seu pai com freqüência, ensangüentado e clamando vingança; seus gritos – talvez a palavra “urros” expresse melhor o volume em que se expressava durante os ataques de demência – eram tão lancinantes que ela foi recolhida a um convento, declarada demente e seu segundo filho, despreparado para assumir o trono, D. João, foi nomeado Príncipe Regente.

    Na França e em outros pontos da Europa reis e rainhas eram decapitados. Como bem o enfatiza Laurentino Gomes, “era um tempo em que os monarcas, literal e metaforicamente, perdiam a cabeça”

    Decisão às pressas

    Somente quando pressionado pelo avanço das tropas napoleônicas do General Junot, em fins de 1807 e pressionado pela Inglaterra, a decisão foi tomada de maneira tão apressada e atabalhoada que muitos bens dos fugitivos para o Brasil ficaram empilhados no cais: bagagem, livros da Real Biblioteca, prataria saqueada de igrejas, etc. Além disso, as embarcações vieram todas apinhadas de gente, sem os cuidados técnicos necessários a uma tão longa travessia (levaria cerca de 3 meses para atravessar o Atlântico nas rústicas naus da época): pelo menos dois navios sequer conseguiram zarpar e o suprimento dos que zarparam no dia 29 de novembro de 1807 mal eram suficientes para 2 ou 3 semanas. Foi sem dúvida uma fuga apressada e decidida às pressas e, sem a escolta britânica a prover quase tudo o que faltava, a viagem estaria fadada a uma tragédia.

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  2. ARTISTA É TUDO LOUCO, precisamos de ORDEM

    Um dia, há muito tempo atrás, fui muito bem adaptado. Eu achava artista um negócio inútil, eu achava os loucos..loucos. Não normais. Óbvio. Um tempo depois..vi formar-se uma legião de não normais. Eu já estava me sentindo perturbado e não mais tão adaptado assim. Um outro dia percebi que a realidade não era uma só - as pessoas tinham subjetividade, cada uma era de um jeito e tinha suas questões emocionais, seus conflitos internos. Geralmente boa parte dessas pessoas cheias de conflitos gostava de sentir-se superior às outras - elas precisavam, pois não eram capazes de tolerar quem eram. Outra parte de pessoas queria distrair as outras e roubar delas, esses chamavam-se políticos. Políticos e um sistema sem nexo - a não ser o nexo de gerar dinheiro e não distribuí-lo pela sociedade, o nexo da maioria das pessoas não terem oportunidade igual à uma pequena parcela. Esse sistema aí produzia coisas para o consumo das pessoas e havia a propaganda muito bem elaborada que fazia as pessoas pensarem que o desejo delas era ter um carro, um relacionamento, que homens e mulheres e gays e negros e índios e trans eram muito diferentes, que elas precisavam muito ter muitos músculos e serem magras, e terem um nariz pequeno e cílios grandes porque tudo na vida era ou amor ou sexo em sua versão mais distorcida e antinatural, e drogas e vícios, e o normal era tudo isso e também era normal uma pessoa invadir o espaço da outra sem respeito, agredir, menosprezar, competir, e assim fui entendendo o porquê eu não me sentia mais adaptado. Era porque no mercado o menos saudável era o mais barato e viciante, então o pobre podia comprar e ficava mais doente e não estava mais ligando porque a vida já não estava tão boa. 'Oh, não fale com moradores de rua, são perigosos!' Quantas vezes não ouvi isso na vida? Recorrentemente conversava com tipos desses e (continua nas imagens)Autor desconhecido.

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