Maronil Martins, aposentado nascido em Lages, SC, é um artista surrealista brasileiro. Foi influenciado por tragédias, incêndios e acidentes q vivenciou como bombeiro militar e começou a fazer arte surreal. Fez várias exposições na Fundação Cultural de Lages, Circuito Cultural do SESC, entre outras. Escolhido pelos curadores do Tela Digital com o documentário curta audiovisual “Arte Surreal”, fazendo parte do acervo do TV Brasil. Ganhador da Medalha Cultural Salvador Dali do Rio de Janeiro.
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Dzi Croquettes é um grupo de teatro e dança de importancia histórica para o Brasil. A década de 70 foi de rompimento, de mudança, de fugir de padrões e buscar o novo, o desconhecido. A contracultura abriu espaço para questionamentos sobre a realidade, a ruptura ideológica e a transformação social. Nesse contexto um Americano desembarca no Rio de Janeiro: Lennie Dale unia a bossa nova a um swing do jazz novaiorquino; o encontro de 13 homens, 13 talentos. Surgia então o furacão que iria abalar as estruturas sexuais das pessoas, abrir portas, quebrar tabus, mudar a cena teatral Brasileira e Internacional. Surgia então os Dzi Croquettes.
ResponderExcluirO grupo revolucionou os palcos cariocas com seus espetáculos andróginos (semelhantes aos do grupo norte americano The Cockettes, famosos pelo visual andrógino e psicodélico). Desobedientes e debochados, decidiram desrespeitar a ordem do regime militar com inteligência. Os sapatos de salto alto e as roupas femininas propositalmente exibiam as pernas cabeludas e a barba cultivada pelos homens do grupo. O primeiro show, em 1972, foi um grande sucesso, apesar de ter sido banido pelo Serviço Nacional de Teatro. A comédia de costumes era um deboche ao sistema de ditadura e à realidade brasileira. O grupo também fez muito sucesso na Europa, especialmente na França, onde levou platéias parisienses à loucura.
Esse documentário conseguiu reunir os integrantes do grupo, assim como amigos e admiradores para uma bateria de entrevistas exclusivas sobre o que é ser um dzi croquette, a formação, os textos, a censura, o sucesso até a desintegração do grupo, mas nunca da idéia. O documentário conta com depoimentos de amigos e artistas consagrados no cenário artístico brasileiro e internacional, como o diretor e coreógrafo americano Ron Lewis, Gilberto Gil, Nelson Motta, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Betty Faria, José Possi Neto, Miéle, Aderbal Freire Filho, Jorge Fernando, César Camargo Mariano, Elke Maravilha, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Liza Minnelli (grande admiradora e amiga do grupo), Pedro Cardoso, Norma Bengell, entre tantos, e ainda os integrantes originais do grupo: Claudio Tovar, Ciro Barcelos, Bayard Tonelli, Rogério de Poly e Benedito Lacerda.
Mais de 45 depoimentos colhidos no Rio de Janeiro, Nova York e Paris contam a trajetória desse grupo em uma trajetória fascinante recheada de sucessos, fracassos, assassinatos, grandes voltas por cima e a recuperação de uma parte da nossa história que não deveria jamais ser esquecida.
Dzi Croquettes é hoje o documentário mais premiado do Brasil.
Dzi Croquettes teve sua estreia nos EUA em Novembro de 2011, no IFC Village Cinemas em Nova Iorque e no Sunset 5 Cinemas em Los Angeles, obtendo excelentes críticas nos principais jornais e veículos do gênero como Los Angeles Times by Kevin Thomas , Village Voice, NY by Ernest Hardy , New York Times by Neil Genzlinger , Time Out New York by Andrew Schenker , LA Weekly by Ernest Hardy ,Film Journal International by David Noh , Cultural Weekly by Campbell Britton entre outros.
Radio Clube de Lages
ResponderExcluirLages, 17/08/2014 - Até o fim deste mês, a Fundação Cultural de Lages (FCL) apresenta uma exposição coletiva dos artistas plásticos Maronil Martins e José Cristóvão Batista. Ao todo são 11 telas pintadas a óleo e seis esculturas em argila. Todas fazem parte do acervo pessoal dos artistas e estão à disposição do público. Visitas em grupos podem ser agendadas pelo telefone (49) 3224-7425.
O bombeiro aposentado Maronil Martins começou pintar faz três décadas. Nos últimos 15 anos têm apresentado seus trabalhos em Lages, região e em eventos em nível nacional. Sua exposição, “Surrealismo de Maronil”, causa espanto na maioria das pessoas. “As crianças choram. Uma vez, uma senhora se benzeu na frente dos quadros”, recorda o artista. Nas telas ele revela cenas mediúnicas. Muitas imagens retratam o maniqueísmo, o universo dominado por princípios opostos, do bem e do mal. Seres bizarros, o inferno e cenas do apocalipse são temáticas retratadas nas telas. “Minha inspiração vem dos sonhos. Meu mundo é paralelo, surreal”, afirma.
Obras em argila
Batista é o criador de sete monumentos, entre eles o Boi de Botas, Trançador e Carro de Molas, espalhados pela cidade. Mais de duas mil peças feitas por ele estão em diversas partes do mundo. Na Fundação Cultural, o artista mostra algumas, que fazem parte do seu acervo pessoal. A mais antiga, chamada Mãe, tem 26 anos. Foi criada na época da expansão do feminismo e retrata uma mulher amamentando seu filho. Outras peças figuram a cultura e costumes do homem serrano. “Cavalos, pessoas, música e pensamentos críticos. Tudo isso pode ser encontrado na exposição”, conta o artista que começou suas atividades há 30 anos e diz que a melhor capacitação é o treinamento e a persistência.
Lages, 17/08/2014 - Até o fim deste mês, a Fundação Cultural de Lages (FCL) apresenta uma exposição coletiva dos artistas plásticos Maronil Martins e José Cristóvão Batista. Ao todo são 11 telas pintadas a óleo e seis esculturas em argila. Todas fazem parte do acervo pessoal dos artistas e estão à disposição do público. Visitas em grupos podem ser agendadas pelo telefone (49) 3224-7425.
O bombeiro aposentado Maronil Martins começou pintar faz três décadas. Nos últimos 15 anos têm apresentado seus trabalhos em Lages, região e em eventos em nível nacional. Sua exposição, “Surrealismo de Maronil”, causa espanto na maioria das pessoas. “As crianças choram. Uma vez, uma senhora se benzeu na frente dos quadros”, recorda o artista. Nas telas ele revela cenas mediúnicas. Muitas imagens retratam o maniqueísmo, o universo dominado por princípios opostos, do bem e do mal. Seres bizarros, o inferno e cenas do apocalipse são temáticas retratadas nas telas. “Minha inspiração vem dos sonhos. Meu mundo é paralelo, surreal”, afirma.
Obras em argila
Batista é o criador de sete monumentos, entre eles o Boi de Botas, Trançador e Carro de Molas, espalhados pela cidade. Mais de duas mil peças feitas por ele estão em diversas partes do mundo. Na Fundação Cultural, o artista mostra algumas, que fazem parte do seu acervo pessoal. A mais antiga, chamada Mãe, tem 26 anos. Foi criada na época da expansão do feminismo e retrata uma mulher amamentando seu filho. Outras peças figuram a cultura e costumes do homem serrano. “Cavalos, pessoas, música e pensamentos críticos. Tudo isso pode ser encontrado na exposição”, conta o artista que começou suas atividades há 30 anos e diz que a melhor capacitação é o treinamento e a persistência.